26/04/2023

IAF entrevista Maria Célia Araújo Santos

Natural de Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá, onde passou boa parte da vida, a auditora fiscal aposentada Maria Célia Araújo Santos, ou simplesmente Célia, como é conhecida nos meios fazendários, é mais uma entrevistada pelo IAF.

Filha de Otaviano Bernardino dos Santos e Doriléa Araújo Santos, ambos do Vale do Jiquiriçá, Célia estudou em Mutuípe até a conclusão do segundo grau, concluindo o magistério, tendo ensinado matemática parte que considera especial em sua vida profissional.

IAF: Você estudou em Mutuípe. Como foi a sua formação?

Célia: Estudei os cursos Primário e Secundário em Mutuípe, sempre fui boa aluna. E o Colégio de Mutuípe sempre se destacou no ensino, tendo bons professores, que continuam até hoje com muito esforço e dedicação.

Depois, vindo para Salvador, fiz curso superior em Ciências Contábeis na UFBA e logo depois fiz o curso de Ciências Econômicas na mesma Universidade.

Fiz Pós-graduação em Auditoria Fiscal Contábil na UNIFACS, curso este promovido pela Secretaria da Fazenda.

IAF: Como foi que você chegou ao cargo de Auditor Fiscal?

Célia: Tive o prazer de ingressar na Secretaria da Fazenda, no cargo de Auditor Fiscal, através de concurso público, após muitos estudos.

IAF: Quais as suas experiências no cargo de Auditor Fiscal?

Célia: Trabalhei muitos anos realizando auditorias em empresas do setor comércio, sempre cumprindo as tarefas com esforço e dedicação à profissão ora escolhida.

IAF: Como foi a conciliação entre a vida de mulher, mãe, esposa, avó e Auditora Fiscal? Enfrentou muitos desafios na múltipla jornada?

Célia: Para a realização dos trabalhos de fiscalização havia muita pressão por conta do prazo determinado para cumprimento das tarefas, essencialmente na entrega de relatórios, sendo o pior momento das auditorias realizadas. Todavia, sempre me preocupei em cumprir os prazos. A jornada de mãe e esposa sempre administrava. Apesar da correria, conseguia levar uma vida normal.

IAF: O que mais te orgulha no período que passou na Sefaz?

Célia: A convivência com bons colegas, novas experiências de vida com trabalhos de auditoria que me proporcionaram grandes conhecimentos.

IAF: Quando você se aposentou, como foi a adaptação à nova realidade?

Célia: Achei muito boa a aposentadoria, sem preocupações com trabalho. Sempre encaro as mudanças com facilidade e já estava preparada psicologicamente para este grande momento.

IAF: Você se tornou uma “inativa” ou se dedica a outras atividades?

Célia: Faço muitas viagens, encontro com amigos e não tenho compromisso com trabalho algum. Curto meus netos, passo tardes no shopping e adoro fazer palavras cruzadas, que é muito bom para exercitar a mente.

IAF: Você consegue me dizer como é a vida pós aposentadoria?

Célia: Preencho minha vida com tudo que me satisfaz. Acho genial tudo que posso aproveitar com muita alegria.

IAF: Nesses dois últimos anos, com a pandemia, como você passou esse período?

Célia: Tive uma boa adaptação a nova vida, fiz algumas viagens para não deixar de seguir minha jornada de lazer. Tomei as vacinas e uso máscara, que até hoje considero essencial. Foi um período difícil, mas conseguimos superar.

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