REAJUSTE DOS SERVIDORES E AÇÃO NA ASSEMBLEIA COLOCAM RUI E NILO SOB STRESS
O governador Rui Costa e o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, Marcelo Nilo, estão no meio de uma negociação com servidores públicos que pode ter desdobramentos graves na estrutura econômica do Estado.
Com relação à Assembleia o problema é o julgamento de uma ação movida por funcionários da Casa que, se tiver ganho de causa, representará uma elevação na folha de pagamentos do Legislativo de R$1,5 mihão mensais, além de R$ 1,8 milhão a ser bancado pelo Funprev com pensões ou aposentadorias.
Além disso existe um passivo, já que as ações referem-se a pleitos desde 1992, da ordem de R$ 300 milhões em valores de março de 2013 para impedir um revés no Judiciário. A ação decorre de aumento salarial diferenciado realizado em dezembro de 1992, na presidência do falecido deputado Eliel Martins, que escalonou o percentual entre 40 e 102%, com os menores salários recebendo o percentual maior.
Se ação dos funcionários da Assembleia, que será julgada nesta quinta-feira, impacta fortemente aos contas públicas do estado, a questão do reajuste do funcionalismo impacta muito mais e pode ser resultar em greve dos funcionários.
Influenciado pela Secretária Estadual da Fazenda, que propõe reajuste zero para os servidores, o governador Rui Costa vem adiando o problema, o que pode resultar em greve do funcionalismo, além de mais uma Acão Direta de Inconstitucionalidade, que será impetrada, pois já existem muitos servidores ganhando menos do que o salario mínimo, o que é inconstitucional.
Nesta quinta-feira será realizada mais uma reunião entre o governo e as categorias que representam o funcionalismo e que já se mostram cansadas de ouvir as queixas sobre a crise nas finanças. Os servidores, cuja data-base foi em novembro, avisam que nào abrem mão do reajuste de 6,4% que seria apenas a reposição da inflação.
Fonte: Bahia Econômica
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