IAF Sindical entrevista Eliecim Fidelis
Nascido no município de Gentio do Ouro, na vila denominada Pituba, onde cursou o ensino primário, Eliecim Fideles, que também é escritor, é o entrevistado deste mês. Concluído o ensino primário, estudou o curso ginasial em Xique-Xique e o superior de Ciências Econômicas, em Salvador. Após a graduação fez mestrado na mesma área de graduação, em seguida mestrado em admiistração e, por fim, especialização em psicanálise.
IAF: Como foi que você chegou ao cargo de Auditor Fiscal?
ELIECIM: Trabalhei no Banco do Nordeste do Brasil, onde ingressei mediante concurso público. Quando saiu o edital para o concurso de Analista Financeiro da Secretaria da Fazenda, fiz a inscrição e fui aprovado.
IAF: Quais a suas experiências no cargo de Auditor Fiscal?
ELIECIM: Desde que cheguei à Sefaz fui convidado para exercer cargos em comissão. Primeiro no Departamento do Tesouro, passei depois para coordenar a CISFE e posteriormente a ASPLAN. Passei um período exercendo cargos em outros órgãos do Estado e retornei à Sefaz para assumir a Chefia de Gabinete.
IAF: Como foi a conciliação entre a vida de pai, esposo e Auditor Fiscal? Enfrentou muitos desafios na múltipla jornada?
ELIECIM: Os desafios foram inúmeros, pois além dos cargos de alta responsabilidade ainda dava aulas em Faculdades particulares. Minha esposa deu total apoio, mas com certeza a família sofreu com a pouca presença de um pai mais tranquilo para a companhia dos filhos.
IAF: O que mais te orgulha no período que você passou na SEFAZ?
ELICEIM: O que mais me orgaulha foi o fato de ter sido reconhecido como um técnico competente, sempre procurado para exercer cargos de confiança, independente do governo e partido político.
IAF: Quando você se aposentou, como foi a adaptação à nova realidade?
ELIECIM: Minha adaptação à aposentadoria foi bem planejada e conduzida. Fiz uma transição tranquila porque já estava iniciando a me dedicar àquilo em que ia me fazer após a aposentadoria.
IAF: Você se tornou um “inativo” ou se dedica a outras atividades?
ELIECIM:Tenho até a impressão, às vezes, que estou trabalhando mais agora do que antes. A diferença (que faz toda diferença) é que como aposentado não sou escravo do relógio, e posso administrar as obrigações com menos estresse.
IAF: Como vivenciou o período da pandemia e como essa realidade impactou a sua vida?
ELIECIM: Foi um período caótico para todos. Uma adaptação forçada a uma forma de vida desconhecida e ingrata. Mas com o tempo, fui procurando desviar a atenção das mortes e conduzi-la para a leitura e a escrita. Foi nesse período que escrevi o romance autobiográfico Entre Pedras e Cactos, que até hoje é bem aceito pelos leitores.
IAF: O que você gostaria de dizer que não foi perguntado?
Gostaria de dizer apenas que a Sefaz é uma escola. Lá aprendi muito, tanto a técnica como lidar com as pessoas. E agradecer pela oportunidade de compartilhar essas informações com os colegas.
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