Presidente do IAF Sindical concede entrevista à Band Bahia
O presidente do IAF Sindical, auditor fiscal Marcos Carneiro, concedeu ontem, (6), entrevista à Band Bahia, oportunidade em que falou sobre temas de interesse dos auditores fiscais e da sociedade baiana.
Questionado pelo apresentador Victor Pinto sobre as finalidades do IAF Sindical, Carneiro citou que uma das finalidades é a defesa dos direitos e as prerrogativas dos auditores fiscais, e um dos motivos que levou à criação da entidade foi a tentativa de promover outra categoria para a carreira sem o devido concurso público, fato que gerou demanda judicial durante onze anos, mas com resultado positivo ao final. Citando a essencialidade dos servidores fiscais para o funcionamento do Estado, Carneiro citou que "não poderiamos deixar que atribuições dessa envergadura fossem atribuídas a outra carreira sem o devido concurso público, devido à responsabilidade inerente à carreira do auditor fiscal".
Respondendo ainda a questionamento do apresentador, o presidente do IAF Sindical falou do mandato que se iniciou em 2 de janeiro último e citou que nos mandatos anteriores trabalhou-se muito defendendo a bandeira do concurso público como única forma de ingresso na carreira, bem como no desenvolvimento do principal sistema de auditoria fiscal hoje em uso na Secretaria Fazenda, sistema este desenvolvido totalmente às custas do IAF Sindical, sendo o melhor sistema de auditoria fiscal do Brasil, que hoje está sendo transferido para a Sefa apenas com o ressarcimento dos custos de desenvolvimento, sem qualquer ganho nesse processo.
Carneiro falou também sobre a necessidade de realização de concurso público para auditor fiscal, já tendo sido oficializado ao governador Jerônimo Ridrigues alertando para tal necessidade, inclusive porque já tem aprovação do Conselho de Política de Recursos Humanos (COPE), haja vista que os auditores estão sendo aposentados e não está havendo a substituição adequada, de forma que os que estão saindo possam passar os conhecimentos para os que estarão chegando.
Carneiro salientou a necessidade do concurso público, também pela proximidade de vigência da Reforma Tributária, que exigirá mais esforço da categoria porque estaremos lidando com dois regimes: o atual e o que está por iniciar, dualidade esta que somente se encerrará em 2033.
Questionado sobre o uso da inteligência artificial, Carneiro salientou que não se faz planejamento apenas com dados do passado e que se é verdade que a inteligência artificial está promovendo uma verdadeira mudança no mode de agir, não poderá ser descartada a importância da mão de obra especializada para melhor utilizar os dados fornecidos pela nova tecnologia.
Veja a entrevista na íntegra AQUI
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