14/09/2021

Entrevista AF - Arly Britto Sinay Neves

Nascida na cidade de Jequié, Arly Britto Sinay Neves, é uma mulher dedicada aos estudos, ao trabalho e aos projetos sociais. Atualmente, Arly ocupa seu tempo com a família, viagens e o atendimento às pessoas com vulnerabilidade social. Desfruta da aposentadoria com louvor, após anos dedicados ao trabalho e Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia.

PÓS-APOSENTADORIA: Tenho sentido que, quem faz o bem ao próximo também ajuda a si mesmo a ter maiores graus de satisfação na vida

Foi em Salvador, no Colégio Nossa Senhora das Mercês, que Arly cursou o primário. O ginásio e o Colegial foram concluídos em sua terra natal, no Ginásio de Jequié e logo em seguida ingressou em um intercâmbio de um ano e meio nos Estados Unidos, onde cursou um ano na área de Administração, em uma Universidade em Maryland, mas só concluiu os estudos na Universidade Católica do Salvador, em Salvador, Bahia.

Em 1966, ingressou na Sefaz como Tesoureira, depois foi Fiscal de Renda Adjunto e depois Auditor Fiscal. “Muitas foram as experiências enriquecedoras, tanto do ponto de vista profissional, como pessoal.  Acompanhei a informatização da SEFAZ, o que trouxe mais eficácia à Administração Tributária, readequando seus processos organizacionais e aprimorando os sistemas informatizados. Para assim, se obter uma arrecadação compatível com a posição do Estado.” Época para muito se aprender e evoluir”, afirma, ressaltando as principais ações na atuação profissional. “Passamos a trabalhar de modo mais efetivo, e prosseguir numa eficiência ainda maior.  Inclusive, dando equilíbrio ao papel preventivo para além da ação fiscal com viés punitivo/arrecadatório.

Na SEFAZ passei por vários setores, o que me fez aprender sempre mais.  Me aposentei na Delegacia da Capital, na Capemi, onde construí grandes e duradouras amizades”, lembra.  

Pós-aposentadoria, Arly mudou-se com a família para a cidade de Vitória da Conquista onde iniciou um Curso de Pós Graduação em Lingüística Aplicada à Língua Inglesa, oferecido pela Universidade de Illinois, U.S.A, na UESB – Universidade do Sudoeste da Bahia. Mas foi lidando com os lavradores de café, em Encruzilhada, percebeu uma grande carência de oportunidade na educação para os adultos (muitos analfabetos), e para as crianças das roças.

Concentrou esforços para viabilizar atendimento a essas pessoas modificando, dentro do possível, a realidade local. “Com a nossa família, construímos na fazenda de Café uma grande escola para as crianças e para os adultos de toda essa zona rural.  Oferecemos Educação Infantil e Fundamental I. 

O Projeto EDUCAFÉ foi crescendo e conseguimos parceria para a área de Informática com o Banco do Brasil BB Seguro.  Também, com o Rotary Club Internacional, Distrito do Colorado e mais alguns importadores de café viabilizamos o provimento do custeio na sua plenitude.  A Escola funcionou em tempo integral para as crianças e Curso noturno para os adultos.  O Projeto EDUCAFÉ, nesses moldes, funcionou por 11 anos, quando encerramos as atividades.  Isso por ter cumprido o seu objetivo e pela existência de novas escolas na Vila do Café.

Como rotariana, participei de vários projetos sociais com o Rotary Club de Vitória da Conquista. Destacando o Banco de Cadeira de Rodas.  Nessa cidade, também colaboro com a Igreja Episcopal Carismática onde congrego, prestando atendimento aos carentes em vulnerabilidade social”, conta.

Casada há 51 anos com Geraldo Sinay Neves, Arly tem três filhos, um genro, duas noras e sete netos. “Na trajetória pessoal, iniciei uma nova etapa de vida, que é viver com a intensidade que só a maturidade constrói.

Estou sempre envolvida com a família e com os sete netos queridos; viajando e aproveitando todos os momentos inesquecíveis.  Sou muito grata a Deus pelas oportunidades de poder ajudar as pessoas no propósito de vida mais feliz. Tenho sentido que, quem faz o bem ao próximo também ajuda a si mesmo a ter maiores graus de satisfação na vida”, garante.

IAF – Trabalho e Transparência!

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