Eliete Teles é a entrevistada da semana
Alegre, inteligente, jovial e antenada com as redes sociais. Eliete Teles é uma auditora fiscal aposentada que reúne muitos amigos e boas histórias. E foi com ela que o IAF conversou e trouxe uma pouco da sua história para os nossos leitores. Confira:
Formada em Economia, Eliete ingressou na Sefaz, mas com o intuito de seguir carreira na Procuradoria, iniciou o curso de Direito. No entanto, ela decidiu continuar na secretaria e afirma que “nunca se arrependeu” da decisão. “A Sefaz é uma instituição que dá oportunidade ao profissional de crescer e externar suas potencialidades, o que me possibilitou fazer um pouco de tudo. Meu vínculo foi com a Administração Tributária, onde desenvolvi as atividades: fiscalização, assessora da Diretoria de Administração Tributária, parecerista tributária, Supervisora de Fiscalização, Supervisora de Inteligência, Coordenadora do Plantão Fiscal, Coordenadora de Consultas Tributárias e aposentei-me na função de Gerente de Consultas Tributárias. Além das atividades citadas fui Julgadora do Conselho de Fazenda, e Instrutora da UCS, tendo sido, com minha colega e amiga Dilza Rodrigues pioneira no Treinamento à Distância, pela UCS. Na Sefaz cresci, como profissional e como pessoa”, afirma.
Experiente, Eliete define o serviço público como uma missão. “Exerci todas as atividades que me foram confiadas com responsabilidade e movida pelo sentimento de ser servidora pública. O serviço público é missão por isso deve haver respeito e zelo no desempenho das atividades. O servidor público precisa entender a importância de sua atividade, saber que não é só o juiz que decide sobre vidas. Qualquer servidor pode impactar a vida de outras pessoas”, resumiu.
Segundo Eliete, ao ver a palavra ‘inativa’ no contracheque sentiu um gelo no coração ao perceber que estava aposentada. “Além disso, outras pequenas coisas também mexeram comigo: o e-mail corporativo, o suporte de informática e outras questões que não contam mais com a “proteção” da instituição. É uma sensação de desamparo muito grande. Enquanto a gente está no ambiente da repartição não percebe a grandeza da instituição e o quanto ela é importante para a vida. Graças ao IAF e à ASFEB essa dor foi amenizada”, garante, ressaltando que se orgulha das amizades conquistadas ao longo da trajetória. “Me orgulho muito dos amigos que conquistei. Tenho profundo orgulho dos meus amigos que até hoje acesso e me abraçam. Vejo em seus olhos, respeito e carinho. A distância não apagou o sentimento que nos uniu”, disse.
Com uma vida intensa pós-aposentadoria, Eliete conta que se sente capaz de realizar sonhos, antes tidos como distantes. Além disso, passou a dedicar-se a uma atividade que estava embrionária: a psicoterapia sistêmica e a fazer cursos nesta área. Eliete também fez cursos EM Especialização em Gestão de Conflitos e Mediação Familiar; Formação em Sexologia Clínica e Educacional; além de participar em coautoria de dois livros, um digital na área jurídica e um físico, na área de autoconhecimento.
Como conselho para a vida pessoal e profissional, Eliete destaca a importância de saber ouvir e ajudar o próximo. “O primeiro passo é descobrir qual a dor do outro que se gostaria de ajudar a curar. A partir daí, buscar boas formações e se atualizar o tempo inteiro, porque cada cliente traz uma dor, a diversidade é muito grande, mesmo dentro do nicho que está definido”, disse.
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