Ana Rita Sacramento é a entrevistada de novembro
Nascida no distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, associada ao IAF Sindical desde a sua fundação, Ana Rita Silva Sacramento é a aposentada entrevistada deste mês de novembro.
IAF: Conte-nos um pouco da sua história. Onde você nasceu?
Ana Rita: Nasci em Maria Quitéria, um dos Distritos do município de Feira de Santana.
IAF: Como foi a sua formação?
Ana Rita: Estudei o primário na rede Municipal, o secundário na rede Estadual, o superior na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), onde cursei Ciências Contábeis. Já a minha pós-graduação envolve uma Especialização na UEFS, uma Especialização na UNIFACS, um Mestrado e um Doutorado na EAUFBA.
IAF: Como foi que você chegou ao cargo de Auditora Fiscal?
Ana Rita: Inicialmente fiz o concurso para Agente de Tributos Estaduais (1987), pois na época ainda não havia concluído o curso superior. Fui aprovada. Foi assim que ingressei no fisco baiano. Alguns anos depois, em 1993, a Sefaz realizou novo concurso para Auditor Fiscal, e como eu já possuía o diploma da Universidade, me submeti e fui aprovada.
IAF: Quais a suas experiências no cargo de Auditora Fiscal?
Ana Rita: Atuei tanto na fiscalização de trânsito de mercadorias como na auditoria de estabelecimentos. Também exerci o cargo de Inspetora Fazendária no âmbito da fiscalização de trânsito de mercadorias da Diretoria de Administração Tributária da Região Norte (DAT Norte).
IAF: Como foi a conciliação entre a vida de mulher, mãe, esposa, avó e Auditora Fiscal? Enfrentou muitos desafios na múltipla jornada?
Ana Rita: Os desafios foram inúmeros, mas consegui superá-los, pois contei com o apoio familiar e dos colegas de trabalho.
IAF: O que mais te orgulha no período que você passou na Sefaz?
Ana Rita: O que mais me orgulha é a essência do nosso trabalho, pois, para mim, contribuir para que o Estado disponha de receitas para promover o bem-estar social tem grande relevância.
IAF: Quando você se aposentou, como foi a adaptação à nova realidade?
Ana Rita: Não tive muitas dificuldades para me adaptar, pois a mudança é um processo que fez – e faz - parte de toda a minha vida. Oriunda de família pobre e do interior, fui instada a aprender, desde cedo, que quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Ademais, como consegui conservar os amigos que fiz na SEFAZ, a SEFAZ, de certa forma, ainda permanece comigo.
IAF: Você se tornou uma “inativa” ou se dedica a outras atividades?
Ana Rita: Penso que ninguém fica na inatividade apenas pelo fato de encerrar um dos ciclos da vida. Para mim, a aposentadoria representou a oportunidade para maior dedicação a outras atividades, algumas informais, dentre as quais destaco as que se relacionam com a família e a fé que professo. Já no que se refere ao mercado formal, no mesmo ano que me aposentei, prestei concurso para professora e hoje leciono em uma universidade.
IAF: Como vivenciou o período da pandemia e como essa realidade impactou a sua vida?
Ana Rita: O período da pandemia foi de muito sofrimento, mas creio que isso foi para todo mundo. Peço a Deus que não precisemos mais passar por situação semelhante.
IAF: O que você gostaria de dizer que não foi perguntado?
Ana Rita: Nada a acrescentar. Acho que as perguntas foram bem robustas. Obrigada, pessoal!
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