Mais uma vez o Sindicato dos Servidores da Fazenda equivoca-se na análise de um texto. Entende-se as suas limitações. O Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia – IAF não poderia sugerir "acabar" com o que não existe. Se tivesse mais cuidado com o que escreve e, principalmente, fosse assessorado por alguém que tem conhecimentos mínimos de aritmética, constataria que a quantidade de Auditores "descartados", para usar a linguagem "sindfazeira", só existe na teoria. Explicação básica para ajudar o sindicato no entendimento da proposta do IAF: o quadro atual de Auditores Fiscais da Sefaz, definido na lei 8.210/2002, é de 1400 vagas. A proposta é que 400 destas vagas sejam extintas imediatamente e mais 200 de forma gradual, a medida em que forem acontecendo as aposentadorias. Ou seja, a proposta extingue inicialmente as vagas não ocupadas e não impede a realização de novos concursos, já que os novos Auditores ocupariam vagas da primeira classe que são liberadas com as promoções bienais. O resultado é a otimização da carreira, possibilidades concretas de melhoria de remuneração e qualificação do quadro.
O IAF, diferentemente do que disse o sindicato, considera desnecessário num estado como a Bahia, onde as empresas que devem ser fiscalizadas não chegam a 5.500, segundo a própria Diretoria de Planejamento da Fiscalização da Sefaz, um número de Auditores superior a Minas Gerais, por exemplo. O IAF não apontou áreas onde tem Auditores Fiscais sobrando, porque estas não existem. Mais uma leitura desatenta. O que há é que a previsão (previsão, previsão) legal de 1.400 Auditores é desnecessária.
Quando o IAF afirma no projeto que seria "o mais correto dada as nossas características", significa o seguinte: a sugestão é que para o tamanho da arrecadação da Bahia um bom número seria 800.
A alusão aos novos colegas já foi antecipadamente respondida. Diga-se de passagem, eles trabalham preferencialmente em áreas onde havia ausência de outros colegas.
Quem presta um enorme desserviço à categoria dos Auditores Fiscais é o Sindicato dos Servidores da Fazenda, que pretende extingui-la, pois a maior finalidade do IAF, como bem colocou o sindicato é "promover e intensificar a união dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia no sentido de assegurar a cooperação e a solidariedade".
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