Unafisco Sindical
Finalmente, o governo não vai voltar atrás de sua proposta e reajustará os salários dos servidores públicos. Conforme a Coluna Brasil Confidencial, da Revista Isto É desta semana, somente falta agora o governo se decidir quando serão os aumentos.
De acordo com a nota, "Aumento para os especiais", o governo pretendia dar R$ 5,9 bilhões em aumentos para servidores públicos. Com a queda da CPMF, iria cortar 75% disso. O corte será de apenas 40%. Três carreiras serão privilegiadas: os militares, a Receita Federal e a Advocacia Geral da União. Mas ainda não se decidiu quando serão os aumentos.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, quer adiar tudo para outubro. O senador Francisco Dornelles, sub-relator do orçamento, acha que dá para aumentar em abril.
Governo apresenta tabela para Auditores
Na reunião de quarta-feira à noite, o governo divulgou uma tabela para os Auditores Fiscais. A proposta apresentada pelo secretário de Recursos Humanos do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Duvanier Paiva, durante reunião, nivela a remuneração entre Auditores Fiscais e delegados da Polícia Federal. No entanto, o Governo não definiu um cronograma de implementação dos valores da tabela, que já está disponível na Área Restrita do site: www.unafisco.org.br
Duvanier afirmou que ainda não há consenso no Governo em relação ao subsídio. De acordo com o secretário, três ministérios ? Planejamento, Fazenda e Trabalho ? são favoráveis à forma remuneratória, faltando, portanto, apenas o aval da Casa Civil.
A proposta não avançou na questão do fosso. No entanto, o Governo se comprometeu a refletir sobre o tema e a continuar a discussão.
Um documento detalhando os pontos negociados e a tabela do Governo será encaminhado pelo secretário Duvanier às entidades representativas do Fisco. Uma nova reunião, na qual se pretende definir a questão do subsídio e o calendário para a implementação da tabela, não tem data fixada, mas, segundo compromisso assumido pelo Governo, vai ocorrer até o dia 27 de fevereiro.
"Deixamos claro ao Governo que fizemos uma proposta (nossa pauta reivindicatória) e que a tabela apresentada agora é uma contraproposta do Governo que deverá ser analisada pela Classe quando complementada com um calendário", afirmou o presidente do Unafisco, Pedro Delarue.
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