A estupidez, a ignorância e a má-fé que têm caracterizado a conduta do Sindsefaz, levaram sua Diretoria Executiva a, mais uma vez, usar indevidamente os recursos de seus filiados ao financiar a publicação de matéria mentirosa e agressiva aos Auditores Fiscais da Sefaz.
Duas inverdades iniciais ilustram a desrespeitosa nota: mentem quando afirmam que a Assembléia Geral era para ratificar a fundação do Sindicato. A assembléia destinava-se apenas a modificação dos Estatutos do IAF e para isso eram necessários apenas 120 Auditores. Além de garantir este número de comparecimento, o IAF ainda recuperou mais de 180 colegas. O grande equívoco em relação ao número é compreensível, pois o forte do Sindsefaz não é a aritmética. Basta lembrar do acordo que assinou na Mesa Central, quando trocou o abono pecuniário por um "aumento salarial", com perda real para todos.
O IAF recompõe também a verdade em relação à Assembléia que criou o seu Sindicato, aprovou seus Estatutos e elegeu sua Diretoria, inclusive com a presença de um membro da Diretoria Executiva do Sindisefaz, que também é Auditor Fiscal. Nesta AG estiveram presentes mais de 200 colegas.
A insistência, como único argumento, de que o IAF é ligado a um político derrotado e falecido perde-se na ausência de fatos. Se há algum político que merece alguma gratidão pela criação do Sindicato dos Auditores este é o atual Secretário da Fazenda, Dr. Carlos Martins, que se encontra vivo, foi vencedor nas últimas eleições e está bem junto ao IAF. Este, sim, merece agradecimento, pois, desde o primeiro contato, insistiu que deveria ser criado um Sindicato de Auditores, ressalvada a unicidade sindical que deveria ser posteriormente avaliada.
Apesar da resistência inicial dos membros do IAF, nos encontros subseqüentes o assunto vinha sempre voltando à discussão e o aconselhamento permanecia. Após grandes debates internos, a Diretoria entendeu que o momento havia chegado e com as garantias da representação, da constitucionalidade e da legalidade, foi fundado um Sindicato e os membros que agora fazem partem do IAF se afastaram definitivamente daquele que, funcionando como um agrupamento político ligado ao PCdoB, só tem causado prejuízo moral e financeiro aos Auditores Fiscais.
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