O Presidente do Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia – IAF, Marcos Carneiro e o Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira – APIT, Nuno Barroso, falaram na tarde de hoje (9), na rádio Metrópole, sobre o 6º Congresso Luso-Brasileiro de Auditores Fiscais que será realizado em Salvador no período de 12 a 15 deste mês de junho. O Congresso terá como tema “Democracia e Desenvolvimento: A agenda para o futuro” e contará com a participação de profissionais do Fisco do Brasil e de Portugal. Durante o Congresso será lançada a abertura para inscrições ao Prêmio Nacional de Educação Fiscal, que visa premiar escolas, universidades, órgãos de imprensa (falada, escrita ou televisada) e empresas ou profissionais da área de tecnologia que desenvolvam projetos na área de educação fiscal, visando levar aos cidadãos conceitos de cidadania para o exercício do controle social. Conjuntamente com o Prêmio Nacional, também será lançado em breve o Prêmio IAF de Educação Fiscal, a versão estadual do Prêmio Nacional.
Na conversa com a apresentadora Christina Miranda, do programa Metrópole Serviços, Nuno Barroso falou das relações amistosas entre Brasil e Portugal e sobre a importância da troca de informações entre os fiscos dos dois países, que têm o português como língua comum. De igual forma, Marcos Carneiro reforçou a importância do relacionamento entre as entidades, principalmente neste momento em que o mundo inteiro demanda posicionamentos em favor daqueles que mais precisam. Segundo Carneiro, “ao final pretendemos produzir propostas a serem apresentadas ao candidatos à presidência do país”.
No último dia será abordado um tema mais específico da administração tributária: a reforma tributária que o Brasil tanto reclama.
Falando sobre os temas do congresso, Barroso chamou atenção para a importância da tributação para o desenvolvimento da sociedade. “Não existe nenhuma sociedade moderna que não pague impostos”, disse. Ainda para Barroso, a carga tributária no norte da Europa ultrapassa os 50%, mas a reação do brasileiro e do português à carga tributária, não é a mesma que a do dinamarquês ou do sueco, porque estes povos conseguem identificar a qualidade dos gastos públicos. Não só fiscalizam como conseguem identificar a qualidade do ensino público e da saúde que são gratuitos e vivenciam isso todos os dias, inclusive em relação à segurança pública. Segundo Barroso, em Portugal ainda se consegue ir e vir sem maiores preocupações com segurança pública, diferentemente do que acontece no Brasil.
O Congresso é uma realização da Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais – Febrafite, da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira – APIT (do fisco português) e da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal – Unafisco Nacional. O Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia – IAF é a entidade anfitriã.
Estarão presentes autoridades dos fiscos brasileiros e portugueses e a Bahia será representada pelo Secretário da Fazenda, Manoel Vitório e pela Secretária Municipal da Fazenda, Giovanna Victer.
Assista à entrevista na íntegra clicando AQUI.
Excelentes comentários muito esclarecedor. Parabéns .